sábado, maio 09, 2009

PERISCÓPIO

1. Tivemos o totalitarismo militar. Temos agora o totalitarismo da corrupção e da mediocridade. Há vítimas de um e de outro regime.

2. Dizia Eça de Queiroz que as crianças são os únicos seres divinos que a humanidade realmente conhece.

3. Nada me dá tão bem a idéia da vitalidade e da força quanto uma velha árvore, de sólido tronco, galhos espessos, e que refloresce pela primavera.

4. Embora ateu, acho que a salvação de minha alma, caso exista, por vezes me assusta, em razão de me parecer que a eternidade, como a concebemos, nada mais seria do que uma insônia sem fim.

5. Em Sobral, no auge do calor e mesmo na chuva, ali pelas duas da tarde, até a sombra se defende. Se põe debaixo dos nossos pés, bem protegida.

6. Sou dos que desejam ser queimados. Para me transformar em labaredas, depois de morto, já que o fogo é meu elemento natural enquanto vivo. Antes chama que lama.

7. Em 2010 tudo vai se repetir. Elegeremos políticos para nos representar e depois sabemos que não representam nadica de nada. Sabemos como são. Uma vez eleitos, sentem-se a salvo noutro país, o Brasil oficial, que não deve nada ao Brasil comum, muito menos explicações.


8. Não consigo ente
nder por que “terceirizar” ainda não foi levado para a vida conjugal. Maridos poderiam explicar às suas mulheres que não têm exatamente amantes. Apenas terceirizaram a vida sexual. Quem arrisca?

9. Encerro a coluna ouvindo o samba-canção “Saia do Caminho”, de Custódio Mesquita e Evaldo Rui, gravado por Araci de Almeida em 1945. Custódio morreu aos 35 anos, justamente quando atingia o ápice de sua carreira. Temos aqui um requintado samba-canção, dos melhores da dupla. Um trecho da letra:

10. “Junte tudo o que é seu / seu amor, seus trapinhos / junto tudo o que é seu / e saia do meu caminho / nada tenho de meu / mas prefiro viver sozinha / nosso amor já morreu / e a saudade que existe é minha”. Araci, com aquela voz só dela, encerra, melancólica: “Fracassei novamente / pois sonhei / mas sonhei em vão / e você, francamente / decididamente / não tem coração”.

2 Comments:

Anonymous Plutarco, said...

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H E L I O S C Ó P I O
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1. Inclui mais: totalitarismo da fome, do desemprego, da prostuição,etc.

2. Como dizia Oscar Wilde: "O velho acredita em tudo; o homem maduro duvida de tudo; o jovem sabe tudo"

3. O que me dá maior prazer é ver o desabrochar de uma flor e uma abelha sugando seu néctar. É maravilhoso.

4. Embora ateu, quero morrer e encontrar um canto pra dormir meu sono eterno pois já estou cansado de insônia.

5. Em Massapê idem.

6. Vou esperar, não vou me antecipar. Pode ser que o criador me perdoe das labaredas. Quem não chora não mama.

7. Em 2010 tudo se repete, nada se inverte.

8. Meu amigo, até que seria uma ótima idéia, mas se as nossas mulheres resoverem o mesmo?

9. ENCERRO MINHA COLUNA, em momento de extremas recordações, com a música “CHOVE LÁ FORA”, de Tito Madi. E, atendendo aos inúmeros pedidos das MINHAS LEITORAS ASSÍDUAS, vai a letra completa, que você pode ouvir na excelente voz de Maria Creuza, como eu estou a ouvir agora, em minha Eletrola Telefunken, modelo Dominante VII, com reverberador mecânico, 1970.

SOLTA A MÚSICA, MAESTRO!

“A noite está tão fria/Chove lá fora/E essa saudade enjoada não vai embora/Quisera compreender porque partiste/Quisera que soubesses como estou triste/
E a chuva continua/Mais forte ainda/Só Deus pode entender como é infinda/A dor de não saber/Saber lá fora, onde estás, onde estás/Com quem estás agora, agora...”

10. O autor da composição é Chaiki Madi. Nome artístico: TITO MADI. Nasceu no vilarejo de Estiva Grande, município de Pirajuí – São Paulo. Iniciou a carreira artística em 1952, contratado da Rádio Tupi de São Paulo. Devido ao sucesso de “Chove lá fora” TITO MADI recebeu Disco de Ouro de O Globo, da Revista do Rádio, prêmio foi entregue pelo presidente Juscelino Kubitschek. Com o conjunto americano The Platters, a música ganha versão em inglês sob o título "It's raining out, side" e vende 1 milhão de cópias. Tito Madi foi muito influenciado por Dorival Caymmi, João de Barro, Alberto Ribeiro, Lúcio Alves e Dick Farney. Tito procurou seguir essa linha, dentro de um estilo muito pessoal. Tito Madi gravou várias músicas acompanhado pelo grande Maestro Radamés Gnattali. Tem mais de 300 músicas gravadas no Brasil e no exterior.


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CADERNO ESPECIAL
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SALMO DO HOMEM SÓ - MILTON DIAS

Senhor, tende piedade dos Sós.
Mandai, Senhor, para o Homem Só, a mulher conveniente, a que se resigna às recomendações da Carta de São Paulo aos Efésios, a que seja amante, esposa, irmã e companheira, submissa e terna, a que tenha a humildade das mulheres bíblicas e a grandeza e a coragem de todas as que souberam se sacrificar pelo Bem-Amado.
Mandai, Senhor, para o Homem só, a mulher compreensiva e laboriosa, mandai a doce mulher exclusiva, parcimoniosa e amiga, aquela que seja feita à imagem de Marta, à semelhança de Maria, a que tenha de Sara e de Ruth, a que não guarde no seu sangue nenhuma lembrança de Salomé, nem de Atália, nem de Jezabel.
Mandai, Senhor, para o Homem Só, a mulher certa.

- Da falsa loura, imprudente, impiedosa, cansativa e caluniadora, livrai-nos Senhor.
Daí-nos a outra, a de cabelos dourados e olhar azul do mediterrâneo, a silenciosa, a de alegria discreta e constante, a que sabe esperar, a que sabe escolher, a que receberá o Homem só como seu Messias.
- Da morena capciosa de olhar de víbora, aliciante como as serpentes, daquela que atraiçoa com encantação, da que esconde o veneno na boca de sorriso, daquela que mistura o mel com hipocrisia, livrai-nos Senhor.
Daí-nos a outra, a morena que tem a beleza das mulheres trigueiras do Cântico dos Cânticos, a que pelo Bem-Amado se submete a todas as penas, a que o espera sem cantar as luas, a que é fiel por atavismo, adorável e amorável pela própria natureza. A que não conta as léguas do caminho para o encontro, a que não respeita nem o sol, nem a chuva, nem o vento para o encontro, a que chora pelo encontro, a que ora pelo encontro, a que ri pelo encontro.
E no encontro é a mais feliz, a mais suave, a mais felina, a mais amorenta, a mais humana de todas as mulheres. A que aprendeu a dar a cada minuto a força da eternidade, a que esconde a lágrima, a que esquece a queixa e apaga sofrimento, a boa, a bela, a generosa mulher morena.

- Da mulata traidora vocacional, daquela de sonhos impossíveis de palco e passarela, de câmeras, refletores e aplausos, da que deseja o largo do mundo, a cidade tentacular, os caminhos dos pássaros, o mar grande, as glórias espaciais, livrai-nos, Senhor.
Daí-nos a outra, a simples, a que veio da melhor miscigenação, a que trouxe do caldeamento a franqueza branda, a dignidade sem orgulho, a fidelidade sem alarde, a modéstia sem ostentação, o amor tranqüilo, feito de verdade e de renúncia, amor constante, sincero e fecundo. Aquela que traz na voz a quentura e a nostalgia das três pátrias ancestrais e no gesto e nos meneios a graça de muitas gerações, a que traz nas mãos promessas nunca reveladas, a que esconde no olhar a receita da atração que se vem transmitindo inata a todas as da sua cor tão especial.

- Da preta graciosa e demoníaca, daquela trêfega, insinuante e ciumenta, que disfarça nas blandícias da voz africana os sortilégios insuspeitados das estranhas forças da sedução que conduzem ao mal, livrai-nos, Senhor.
Dai-nos a outra, a descendente em linha reta da mãe preta, herdeira das cantigas de ninar, a que guarda segredos culinários e ternuras quentes, a que carrega música na alma, leveza no corpo, volúpia nos olhos, a que labora e ajuda, a que se dá sem pedir câmbio, aquela que nasce por amor, a que vive, a que morre por amor.

De todas as outras, Senhor, as que não queremos ver com os olhos do corpo nem do pensamento, as amargas, as tristes, as infiéis, as hipócritas, as impudicas, as inimigas, as loucas, livrai-nos, Senhor. Dai-lhes muitas alegrias, concedei-lhes a paz, a prosperidade, a boa sorte e as conservai longe de nós.
Mandai, Senhor, para o Homem Só, a mulher certa.

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2:21 AM  
Anonymous Plutarco, said...

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PENSAMENTO AO VENTO

"Não vivo a dinâmica da vida na expectativa de um futurismo incerto, nem vivo o tempo presente que inexiste, e que se esvai a cada instante. Só posso viver a minha certeza no passado que me alicerça e que dá sentido ao meu existir. Sem o meu passado nada sou, enquanto eu vivo."

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MINHAS MULHERES INESQUECÍVEIS: “AS ESQUERDISTAS”

Dentre tantas, lembro-me agora de duas mulheres marcantes, ambas ligadas a Guerra Civil Espanhola. A primeira, Dorothy Parker, pelos seus contos e poemas tristes que falam de amor e morte, em ENOUGH ROP e BIG BLOND. Escreveu contos e roteiros para o cinema, entre eles “NASCE UMA ESTRELA”, de 1937, refilmado com a participação da inesquecível JUDY GARLAND.
A segunda foi DOLORES IBARRURI, mais conhecida por ”LA PASSIONARIA”. Ficou famosa quando estourou a Guerra Civil Espanhola, com a frase: “É MELHOR MORRER DE PÉ, QUE VIVER DE JOELHOS”. Tinha um grande poder de oratória e era costume vestir-se de preto, que fizera dela uma figura enigmática e romântica, aos olhos da população e dos esquerdistas.

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RETALHOS DE CRÔNICA DE UMA MADRUGADA INSONE


“É madrugada. Da rodovia próxima, sons de sirenes apressadas indicando que algo trágico aconteceu. Nos becos, nas vielas, em cada esquina das ruas, à espreita, a possível presença de espectros urbanos terríveis, camuflados pela a escuridão, a perpetrar acontecimentos macabros que serão, mais tarde, notícias em jornais. Mesmo assim, na madrugada incerta e sombria, sou só lembranças, de momentos vividos, que teimam em ir e vir. Umas alegres, outras tristes. Lembranças de amores desfeitos, passionais, avassaladores, que ficaram somente nas reminiscências e não mais podem se transformar em realidade. Mergulhado nas relembranças atravesso a minha madrugada insone, eu e os meus fantasmas existenciais, tentando, notivagamente, esperar a hora do dia amanhecer, e acordar para realidade.”
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SENTIMENTALISMO

“O nosso sentimentalismo, mesclado ao nosso saudosismo, nos leva a crer que certos romances efêmeros que tivemos no passado foram com as mulheres mais sensacionais, mais belas e inigualáveis. Daí tornarem-se inapagáveis de nossa memória.”
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CURIOSIDADE LITERÁRIA

Antônio BARBOSA DE FREITAS, escritor e poeta, nasceu em Jardim-Ceará, em 22/01/1860. Viveu apenas 23 anos. Era um predestinado as amarguras da vida. Filho de um Rábula, foi relegado ao desprezo pelo pai. Tornou-se um boêmio e sua produção literária feita em mesa de bar ou em lupanares, muitas vezes escritos em papel de embrulho. Escreveu seu livro de poemas denominado “DON JUAN CACIQUE” em cima de uma barrica de bacalhau de um armazém, em Fortaleza, fato testemunhado por Barão de Studart. Barbosa de Freitas é nome de rua em Fortaleza.
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CONFISSÃO

E eu aqui, nessa manhã de domingo, relembrando as manhãs dos domingos de outrora, as quais eu tinha que engomar, com ferro à carvão em brasa, a minha farda, depois de lambuzada de grude, de estudante do glorioso Lyceu do Ceará. Quando eu retornava para casa, depois das aulas, sujava e amassava minha fardinha nos ônibus da Empresa São José, que eram sempre sujos e cheios de fuligens devido aos constantes incêndios na empresa, do Sr Oliveira Paula, pai do Chico Anysio e do Elano de Paula. Lembrando dos “meus secretos amigos”: Vinicius de Morais, Paulo Sant'Ana e Garth Henrichs, o editor.
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CRÔNICA OU CONTO, MAS ACONTECEU...

“VÁ TOMAR TABACO!”

No início de sua puberdade, ainda meio infantil e tolo, Ele morava na cidade de Massapê, e pouca coisa entendia, principalmente dos dizeres dos mais antigos, pois tais dizeres eram proferidos denotando a sabedoria dos mais velhos, ou em duplo sentido. Sua avó tinha essa mania. Quantas e tantas vezes Ele pedia coisas fúteis e extemporâneas e sua avó respondia: VÁ TOMAR TABACO, MENINO! Essa era a resposta que os idosos davam antigamente. Um dia, meio endiabrado, Ele saiu sem rumo a pesquisar o que seria tabaco que tanto sua avó mandava ele tomar.
Sem jeito e meio cabreiro foi perguntar ao Manel, um vaqueiro da fazenda. O Manel lhe disse que tabaco é um pó que faz espirrar. Aliás, por coincidência, o Manel era um viciado em cheirar rapé, que também é chamado de tabaco. Manel tirou do bolso o currimboque de metal, torceu a tampa e mandou-o tirar uma pitada, com os dedos, e cheirar: “Assim, Óia”, mostrando como se faz. Apesar do tabaco ou rapé ser bem temperado, a base de raspa de cumaru, Ele não gostou, foi àquela espirradeira sem fim.
Andando pela cidade encontrou-se com o tabelião do cartório, o Sr. José Maria Gomes que, coincidentemente, falava dos males do tabaco do cigarro com um amigo, o Sr. Costa. Ficou somente escutando...matutando, a conversa dos dois. E, mesmo já sabendo dos malefícios do tabaco, colocou o primeiro cigarro à boca. Cigarro pé-duro, arromba-peito. Foi “um Deus nos acuda!” Quase morreu de tossir quando da primeira tragada. Tentou outras vezes, não deu certo. Desistiu.
No seu raciocínio de adolescente, que é diferente dos raciocínios adolescentes modernos que tudo sabem, Ele ficava a imaginar, como é que pode, logo a sua avó, sempre lhe mandar “tomar tabaco”. Um dia,resolveu desistir. Desistiu.
Mas, há certas coisas em nossas vidas parecem ser insistentes ou providenciais. Um dia, estando Ele novamente na casa da avó, e na presença da DEINHA, uma criada amulatada, ancas roliças, beiços grossos, carnudos e dentes alvos, ouviu de sua avó a mesma resposta de sempre.
Poucos minutos depois, cabisbaixo, Ele foi ao quintal e lá estava Deinha jogando milho pras galinhas. Perguntou se ela não sabia onde encontrar o que tanto a avó lhe mandava tomar. Deinha disse: “Mininu, é uma pranta, eu ti mostru já... já.” E “rebolando” mais uma cuia cheia de milho pras galinhas no terreiro, e mais outra cuia cheia na gamela, caminhou em direção a uma vereda, e disse: “Rem cá, avia!” Seguiram, então, os dois pelos caminhos estreitos e tortuosos, cheios de babugem cheirosa nascidas daquele inverno, até chegarem a uma plantinha às margens do Rio Contendas. Deinha era mulher bonita, prestativa e insinuante, e de sua pele rescendia cheirinho de sabão de coco banhada em água de rio. Blusinha de chita branca decotada que, quando ela se baixou, deixou-Lhe à mostra a voluptuosidade escondida dentro da blusa. Sentaram-se na areia grossa e limpa e Deinha foi mostrar, afetivamente, a plantinha do tabaco. Um silêncio reinou entre os dois, aos sons das corredeiras do rio e ao sibilar dos pássaros. O resto eu não conto porque você já deve imaginar o que aconteceu.
Bom, apesar de que, nem Ele ou Deinha, entendessem o verdadeiro significado do que queria dizer a avó do protagonista, e mesmo que ela não pretendesse esse desfecho para seu neto, a busca para Ele foi bastante proveitosa e gratrificante. E, coincidência ou não, desde esse dia Ele nunca mais recebeu as repetidas admoestações de sua vovó. Dizem que as antigas vovós possuíam um “sexto sentido”.
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OPINIÃO DA OMBUDSMAN

“Lendo uma coluna, de um colunista, de ontem, que se diz “contador de história e não historiador”, li, em sua narrativa espetacular, sobre as estratégias sentimentais na busca dos prazeres tribais dos cidadãos de antigamente. Rememorei certos episódios pessoais, e me deliciei ao ler a coluna. A coisa era mesmo muito engraçada. Havia todo um preconceito com relação ao sexo. Um tabu imenso. Bastava um namorinho mais agarrado e a coitada da moça era taxada de “galinha”, que era o pior adjetivo para as moças da época. Quanto ao sexo, ninguém ousava comentar as maneiras e as formas de fazê-lo, mas predominava o tradicional, chamado de “papai e mamãe”. Sexo anal e sexo oral, como se comenta hoje, abertamente, por aí, eram raridades, até mesmo com as mulheres ditas mundanas. Certos atos eram duramente reprimidos, como, por exemplo, o sexo oral, pois àquele cidadão que se atrevesse e fosse conhecido por ser adepto a tal preferência, era duramente execrado ou levado à mangoça por seus amigos. Presenciei acirradas brigas, só porque fulano “chamou” sicrano de “.....pão” (nome que rima com “babão”, o famoso puxa-saco). Sabem o porquê? É porque antes, como só existissem poucos locais para a prática, onde o número de mulheres era limitado, tornava-os muito procurados, e era grande o perigo de contaminações por doenças, devido também aos parcos cuidados e as poucas noções de higiene da população. Diferente de hoje que existem profundos conhecimentos na área, variados apetrechos e as técnicas são tão diversificadas, que o “Kamasutra” ficou desatualizado e precisa ser reinventado. Mas estamos progredindo, já existem cursos de desinibição, dicção, desempenho, oratória, “pompoar”. “tailandesas” e outras técnicas voltados para a consubstanciação nos prazeres tribais, em toda sua plenitude, inclusive com as técnicas de “sonoplastia”, plagiando o inigualável colunista “contador de histórias”. E futuramente, quiçá, teremos até cursos de graduação na área, com especialização, mestrado e doutorado. Depois, é só publicar suas qualificações profissionais. Dizem que os salários são ótimos e o mercado de trabalho é amplo, promissor. Afinal, nunca se sabe as necessidades modernas. Bons tempos, os modernos, tudo é permitido. Parabéns ao colunista “contador de histórias”. Vixe! Eu agora me lembrei do inesquecível João Ramos, com o programa “O CONTADOR DE HISTÓRIAS” da antiga TV Ceará Canal 2. Fica pra outra vez.

7:53 AM  

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