PERISCÓPIO
*****Escreveu um artigo espinafrando o velho político. E é metido a escrever bem. Mas só nos três parágrafos iniciais do artigo foram assinalados, a lápis amarelo, cinco erros crassos. Em vez de uma resposta em regra, que o abalaria para o resto da vida, mandaram-lhe uma gramática de presente. Embora se saiba que burro velho não aprende a marchar.
*****Vejam se entendem. Pessoas há, de fácil identificação, que no varejo até que têm talento. Mas no atacado são de comovente mediocridade.
*****Desde 1.500, o Nordeste tem sido prioridade-um de todos os governos. Uns safados. No Nordeste a ideologia vigente sempre foi o raspa-barril, cada um por si, e os outros que se danem. A região sempre viveu em um darwinismo niilista, única regra do jogo. Lula é um estirão da farsa.
*****Salvo as exceções de sempre (meu médico, por exemplo, o cardiologista Sérgio Macedo, dos melhores da praça), minha conclusão, de resto antiga, é a seguinte: a maioria deles permanece precisamente no nível mental em que Molière os encontrou no século XVII.
*****Nunca duvidei. Política é um assunto sério e apaixonante. Fazer política, poder dedicar-se à vida pública é uma honra, um privilégio ao qual só os melhores e mais preparados podem aspirar. O Congresso Nacional que o diga, na luta para varrer de lá as presenças que o envergonham.
*****Alguns escritores da terrinha, vez por outra, me dão a honra de inserir, em suas obras, pequenos trechos de algumas das minhas crônicas. Na mais citada, eu analiso a troca de cartas que grandes escritores como Machado, Bernard Shaw e sobretudo Mário de Andrade legaram à literatura universal. Que posso dizer?
*****Encerro a coluna ouvindo a “divina” Elizeth Cardoso, de voz belíssima, afinada como um violino cigano, cantando “Canção de Amor”, de 1951. A música é de Chocolate (Dorival Silva) e a letra de Elano de Paula, irmão de Chico Anísio. Elizeth soube valorizar muito bem, com seu belo timbre de voz, a melodia deste lindo samba.
***** “Saudade / torrente de paixão / emoção diferente / que aniquila a vida da gente / uma dor que nem sei de onde vem”. E assim vai até a frase final, “Canção de amor / saudade!” Esta composição projetou Elizeth, lançada pela editora Todamérica no mercado fonográfico, aproveitando outros talentos sem oportunidade noutras gravadoras.
*****Vejam se entendem. Pessoas há, de fácil identificação, que no varejo até que têm talento. Mas no atacado são de comovente mediocridade.
*****Desde 1.500, o Nordeste tem sido prioridade-um de todos os governos. Uns safados. No Nordeste a ideologia vigente sempre foi o raspa-barril, cada um por si, e os outros que se danem. A região sempre viveu em um darwinismo niilista, única regra do jogo. Lula é um estirão da farsa.
*****Salvo as exceções de sempre (meu médico, por exemplo, o cardiologista Sérgio Macedo, dos melhores da praça), minha conclusão, de resto antiga, é a seguinte: a maioria deles permanece precisamente no nível mental em que Molière os encontrou no século XVII.
*****Nunca duvidei. Política é um assunto sério e apaixonante. Fazer política, poder dedicar-se à vida pública é uma honra, um privilégio ao qual só os melhores e mais preparados podem aspirar. O Congresso Nacional que o diga, na luta para varrer de lá as presenças que o envergonham.
*****Alguns escritores da terrinha, vez por outra, me dão a honra de inserir, em suas obras, pequenos trechos de algumas das minhas crônicas. Na mais citada, eu analiso a troca de cartas que grandes escritores como Machado, Bernard Shaw e sobretudo Mário de Andrade legaram à literatura universal. Que posso dizer?
*****Encerro a coluna ouvindo a “divina” Elizeth Cardoso, de voz belíssima, afinada como um violino cigano, cantando “Canção de Amor”, de 1951. A música é de Chocolate (Dorival Silva) e a letra de Elano de Paula, irmão de Chico Anísio. Elizeth soube valorizar muito bem, com seu belo timbre de voz, a melodia deste lindo samba.
***** “Saudade / torrente de paixão / emoção diferente / que aniquila a vida da gente / uma dor que nem sei de onde vem”. E assim vai até a frase final, “Canção de amor / saudade!” Esta composição projetou Elizeth, lançada pela editora Todamérica no mercado fonográfico, aproveitando outros talentos sem oportunidade noutras gravadoras.
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BLOGO.ÉS.FERA.
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Eu sou um faz-tudo, não sou nada. Um insignificante pesquisador de freguesia que colaborou em inúmeros livros para que seus autores colocassem seus nomes, que ninguém leu e todos detestaram. Como bloguista, nunca ganhei um único prêmio, perdi minha saúde em noites em claro,para encher de fama ao dono do blog. Em resumo, muito sumo. É só o começo.
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G I R I S C Ó P P I O
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*****Todos desconfiam do bom pagador, pensando que ele fará, tal qual o péssimo pagador. Desconfio que a minha ficha cadastral já foi consultada antes de entrar na loja. Afinal, é bom ser bom pagador. Pergunto: é quem não compra fiado, no crediário, disfarçado no bonito nome de cartão de crédito, que os pseudos-ricos possuem as dezenas.
*****Desconfio que quem escreveu o artigo espinafrando o velho político é àquele colunista, metido a escritor, que é meu amigo, mas que só vive a me criticar. Se por acaso for você mesmo, meu parceiro, que cometeu algum três erros de português, não fique assim tão preocupado, temos que compreender as implicações onto-antropológicas da linguagem. Afinal, a história ortográfica brasileira está cheia de erros de famosos. “Tinha uma pedra no meio do caminho”(Drummond); “Vem pra Caixa você também”(propaganda); Fí-lo porque qui-lo”(Janio Quadros). Gustavo Barroso, em Terra do Sol, escreveu na p. 89, “mais ruim”. Então, meu amigo, deixe essa preocupação tola de lado. Todos os dias leio jornais, livros, revistas, propagandas, com erros de português. Sou mais o velho Patativa do Assaré, quando, assim, escreveu: “Pra gente aqui ser poeta/ Não precisa professô/Basta ver no mês de maio/Um poema em cada gaio/E um verso em cada fulô. No mundo de internet, a linguagem formal desaparecerá. Tolice, meu rapaz. Fique triste não. Entendeu, meu camarada?
*****Eu entendo. Fernando Pessoa usava heterônimos, mas todos sabiam que era ele que escrevia. Quer dizer, era fácil sua identificação. Assim como eu, erro demais, mas tenho trabalhos inéditos, nos mais afamados escritores da terra. Acreditar, quem há de. Sou de fácil identificação, pois tenho CPF e RG. Dessarte, todos nós temos momentos de varejo e de atacado. Alguns, quando estão “atacados” escrevem cada baboseira... pior do que as mediocridade de muitos mediocres. Os jornais estão cheinhos deles.
*****Desde 1.500 a. C, a pobreza tem sido prioridade-máxima de todos os povos e governantes. Moisés, segundo narra a Bíblia, se dirigiu ao deserto e Deus lhe disse que faria chover pão do céu, trigo do céu e daria ao povo o pão dos fortes ou dos anjos. O alimento que o senhor deu ao povo escolhido foi o Maná, que é a primeira perfiguração do pão. Mas muitos não apreciaram o alimento mandado por Deus, daí, reclamaram contra Moisés: NUMEROS 21,5: “Por que nos fizestes subir do Egito para morrermos neste deserto? Pois não há nem pão, nem água; estamos enfastiados deste alimento de penúria”. Ainda hoje muitos povos passam fome. Todos nós somos os culpados por essa farsa histórica que se estira por muitos anos. O nordestino não foge à regra.
*****Sempre há honrosas exceções (meu médico, por exemplo, o proctologista F. Diogenes, dos melhores da cidade), minha exclusão, não é nova, e se baseia no seguinte: a maioria deles permanece precisamente no nível de conhecimentos em que Claudius Galenus (146 d.C) os encontrou.
*****Na antiga roma o senado era assembléia política, formada por um Conselhos de Anciãos,daí seu nome, de senex, velho, idoso. Só os notáveis poderiam compor o senado, isto é, só os membros da classe dominante poderia compor. Com a república romana, sua influência foi dimuinuindo.
*****O que você dizer? Ora, para o que fez análise das cartas do Machado diga-lhe: “Até outra e breve; então lhe direi o que convém ao assunto daquela carta que, pelo afeto e sinceridade, chegou à hora dos melhores remédios. Aceite este abraço do triste amigo velho”.
Para o que fez de Bernard Shaw, diga-lhe: "Você vê coisas e diz: Por que?; mas eu sonho coisas que nunca existiram e digo: Por que não?"
Para o de Mário de Andrade ” Escrevo sem pensar,tudo o que o meu inconsciente grita. Penso depois: não só para corrigir,mas para justificar o que escrevi”.
*****Encerro minha participação ouvindo a MAYSA, de voz INIGUALÁVEL, cantando “Ne me quitte pas”, de Jacques Brel, 1959. Maysa tinha uma interpretação personalistica, cheia de expressões e sentimentos. E quando cantava ao lado do pianista Pedrinho Mattar, era um delírio.
*****“Ne me quitte pas é uma canção francesa, que segundo seu autor, o Jacques Brel, a música não é sobre o amor, mas sobre a covardia dos homens.
“Não me deixes/É preciso esquecer/Tudo se pode esquecer/Que já para trás ficou./Esquecer o tempo dos mal-entendidos/E o tempo perdido a querer saber como/ Esquecer essas horas/Que de tantos porquês/Por vezes matavam a úntima felicidade./Não me deixes...
"HOJE AFOGAREI MINHAS SAUDADES!"
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Meu blog:http://hpassos.blogspot.com.
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