sábado, junho 14, 2008

PERISCÓPIO

++ Ler jornal é uma coisa. Livro, outra, e bem diferente. O primeiro, faz parte do café da manhã. O segundo, faz parte de nossa vida.

++ Foi numa cervejaria de Munique. O proprietário, de tão feliz pelo encontro com o grupo de brasileiros, recordou suas andanças pelo nosso país. E me levou a perguntar o que mais lhe marcou nas viagens ao Brasil. A resposta foi lírica: “É aquele iskulambaçón! Qui iskulambaçón!”

++ Lembrete aos políticos – já que agora têm de permanecer no mesmo partido, acabou o muda-muda de antigamente, é preciso, de vez em quando, mudar ao menos de opinião.

++ Não é possível que Deus tenha feito de cada um de nós um desperdício, para, no fim de tudo, nos reduzir a pó, jogando-nos no monturo.

++ Há muita gente que é honesta, não por formação, mas por esperteza. Porque a honestidade, no Brasil sobretudo, é também uma forma de ostentação. Faz questão de aparecer, de proclamar-se, de ser conhecida. Tenho horror a esse tipo de honestidade. É cabotina, honestidade de anúncio, como se fosse um bem pessoal.