sábado, novembro 08, 2008

PERISCÓPIO

***** Com tantos cabelos brancos, com tanta vivência acumulada, já estou em condições de dar razão a Oscar Wilde, na serenidade objetiva desta conclusão: “A tragédia da velhice é que continuamos a ser moços.”


***** Esses economistas de Lula fazem assim: botam um pé na geladeira, outro no fogão e daí tiram uma média para dizer que a crise, pra nós, é marolinha.


***** Um homem de negócios, meu amigo, me faz este desabafo, como síntese de longa experiência: -- No Brasil, para a oposição, o político ou é pederasta, ou é corno, ou é ladrão. Eu, graças a Deus, sou apenas ladrão.


***** Já associaram a popularidade à mediocridade. Pensando bem, sem mediocridade não há popularidade, visto que esta nada mais é, em sua essência, do que o gosto pessoal ajustado ao gosto médio da multidão.


***** A televisão, como divertimento, está lastimável. A tevê paga se repete exaustivamente. A tevê aberta, como se diz, exagera nos comerciais e fatura horrores. Ao cidadão comum, principalmente se gostar de cinema, resta uma vingança – o DVD.


***** Se fizessem um monumento a todas as constituições brasileiras e respectivas emendas reunidas, seria uma massa disforme, sem pé nem cabeça, com rastos de tanques e sinais de cusparadas.


***** O falsário português mudou todos os dados do passaporte roubado. Idade, raça, sexo. Mas não mudou a fotografia para não despertar suspeitas.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

TELESCÓPIO
***** Com muitos cabelos ainda na cabeça, A tragédia da mocidade é querer ser velho.
*****Pobre que é pobre, nem geladeira nem fogão, não faz economia, e quando quer comer estende a mão.
*****Um comerciário, meu amigo, diz que prefere ser político pederasta, corno e ladrão, do que um grande pobretão.
*****A popularidade é resultado de uma multidão de maria-vai-com-as-outras.

9:33 PM  

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