ROMPIMENTO DEFINITIVO
Tasso anunciou sua decepção com os Ferreira Gomes. Padrinho, patrono e protetor de Ciro por incontáveis anos, fez dele prefeito de Fortaleza (onde só ficou 14 meses) e depois governador. Na época, pelo PMDB, pois o PSDB só seria fundado em 1988, via FHC, Ruth Cardoso (a grande e inesquecível primeira-dama mais respeitável do país), Franco Montoro, José Serra, Artur da Távola e Mário Covas, saudoso governador de São Paulo.
Vale lembrar, historicamente, que quando Tasso foi eleito, em 1987, dos 22 governadores da época, 21 eram do PMDB. A única exceção foi João Alves, do PFL de Alagoas.
Tasso e Ciro eram então tidos como irmãos siameses. Mas, acabou. Ciro fez papelões conhecidos, e Tasso resolveu esquecê-lo até o Juízo Final, englobando todos os Ferreira Gomes.
Ciro esquece o que diz Voltaire, em Édipo: “A amizade de um grande homem é um benefício dos deuses.”
E ele ainda vai fazer parte da coordenação da campanha de D. Dilma.
Que promoção!
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