DIÁRIO SECRETO (VI)
Este final de semana é decisivo para o futuro do Brasil, tão belo, tão grande, tão rico pela própria natureza, e tão miseravelmente administrado por presidentes ignorantes e desonestos (as exceções são pouquíssimas e desconhecidas dos jovens de hoje). Ao todo, incluindo Lula, já tivemos 34 presidentes.
A esse respeito, algumas curiosidades valem registro. Rodrigues Alves e Tancredo Neves foram eleitos presidentes e não assumiram por motivo de doença e morte. O símbolo da campanha dos presidentes Hermes da Fonseca e Jânio Quadros era uma vassoura. Hermes queria varrer a roubalheira dos “civilistas” de Ruy Barbosa. Jânio queria varrer a roubalheira que atribuía a JK, de quem tinha repúdio (ou inveja?) pessoal. E corriam os versinhos, bem coisa nossa: “Varre, varre, vassourinha / Varre, varre, vassourinha / Varre a sujeira dele / E varre também a minha.”
Dos vários militares que ocuparam o cargo, apenas dois foram eleitos pelo voto popular: Eurico Gaspar Dutra e Hermes da Fonseca. Somente dois presidentes, depois de 1930, passaram a faixa para seus sucessores: Gaspar Dutra e JK. Fernando Henrique passou a faixa para si mesmo, depois de se reeleger, graças a uma imoralíssima emenda constitucional que conseguiu, ao “comprar”, despudoradamente, a maioria dos senadores e deputados. Dentre os presidentes, houve 15 militares e 26 civis.
Cabe registrar também que nossos presidentes nasceram em apenas 13 dos atuais 27 Estados brasileiros. Os recordistas, com sete cada um, são Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Cinco nasceram em São Paulo. Com dois presidentes cada, temos Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba e Santa Catarina. Por fim, com um presidente, aparecem Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Pernambuco, berço do Lulinha.
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