NOBEL
Para a Academia Sueca, o Brasil não existe. O Nobel de Literatura já saiu duas vezes para o Chile (Gabriela Mistral e Pablo Neruda), uma vez para a Colômbia (Gabriel Garcia Márquez) e acaba de sair para Vargas Llosa, do Peru, países bem menos desenvolvidos que o Brasil. Isso sem falar no português Saramago, único estrangeiro de língua portuguesa a ser contemplado com o cobiçado prêmio. Por que, hem?
Como candidatos oficiais, já tivemos Jorge Amado, Betinho, Irmã Dulce e Guimarães Rosa. A Academia simplesmente ignorou-os. Muito estranho. Há alguma coisa ou alguma figura de relevo na comissão do Nobel que nos olha com aquele olhar de cobra quando vê sapo.
A literatura brasileira, em matéria de grandes nomes, é uma das mais ricas do mundo. De Machado de Assis a Jorge Amado encontramos escritores mundialmente famosos, com grande destaque ainda para o versátil paulista Monteiro Lobato (1882-1948) e sua imortal literatura infantil. Foi o autor mais procurado na mais recente Bienal de São Paulo.
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