DEU DE OMBROS
Falam que, consultada sobre o fim da reeleição em troca de um mandato de cinco anos, Dilma não disse não nem sim. Deu de ombros. O argumento do PT é o mesmo que manteve todas as ditaduras, de César em diante. Não vêm ao caso as qualidades do beneficiário – se as há.
Um político que jura uma Constituição, aceita se candidatar a um mandato de quatro anos, precisa ser dotado de monstruosa insensibilidade ética para articular uma legislação em causa própria.
Se acaso Dilma pedir ao Congresso que aumente o seu mandato, teria violentado um preceito moral. Articular ela própria um mandato maior é moralmente mais condenável.
Não cremos que faça isso.
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