MEMÓRIAS
Na literatura brasileira, eu só conheço dois livros de memórias absolutamente incomparáveis. Um, são as Memórias, de Humberto de Campos (1886-1934), o genial e sofrido escritor maranhense de Miritiba, membro da ABL. O outro é Solo de Clarineta, de Érico Veríssimo (1905-1975), em dois volumes. Gaúcho de Cruz Alta, a crítica o consagrou como “o maior romancista brasileiro”.
Machado de Assis (1839-1908) não escreveu memórias, nem gostava desse gênero literário. Despistou com Memorial de Aires, seu último livro, o qual, na verdade, é quase um autoretrato, não só dele como de Carolina. Para os críticos, o livro mais bem escrito de Machado e o mais bem escrito em português.
Bem antes, para os demais escritores, como diria Oscar Wilde se referindo a Dostoiévski, teriam restado apenas alguns adjetivos.
1 Comments:
Diante do exposto posso concluir que o nobre jornalista não leu as memórias de Pedro Nava.
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