CLASSE MÉDIA
A partir do dia 1º de janeiro, Dilma terá numerosos abacaxis para descascar. Lula à parte, que vai querer ficar mandando e já se preparando para 2014, ela terá grandes desafios com a economia e, por consequência, com a classe média. Eis aí o futuro da sociedade democrática. Ela é a grande força criativa. Há uma denúncia de sua proletarização e esmagamento em face da atual concentração de renda.
Nos países pobres e nos países em desenvolvimento, a velha execração da Rerum novarum, da injustiça dos pobres mais pobres e os ricos mais ricos. É uma lei no Brasil. Essa concentração é terrível, e a tendência não se interrompe. Ao contrário, aumenta. O mesmo na América Latina.
É o que está acontecendo no mundo rico. Na Europa e nos Estados Unidos a classe média reclama e se sente em processo de destruição. Já na Europa do Leste o fenômeno é outro: o processo de liberação da economia não avança porque não há classe média. Daí o extremo cuidado da presidenta eleita na formação de sua equipe nessa área vital.
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