domingo, novembro 07, 2010

PREFÁCIO


Faz poucas semanas, encomendei um texto para servir de prefácio a livro de amigo meu. O sujeito gostara do livro e era também amigo do autor. Quando lhe propus a tarefa, ele alegou que era um “profissional”. Queria ser pago – o que achei justo e providenciei pelo preço do mercado.


Qual o preço de mercado de um político profissional, que todos o são? Evidente que não pode ser um preço em dinheiro (em alguns casos até que pode). Não sendo em dinheiro, o preço é que nem a mulher, móbile, qual pluma ao vento, ou seja, não merece confiança.