RECUSA AO VÔMITO
Não sei onde que um ministro foi cobrado por Paulo Maluf mudou seu voto para ganhar um cala-boca. O credor lembrou ao insuspeito parlamentar (uff!) que o governo lhe devia alguma coisa. Ao que Maluf respondeu – a dívida é discutível.
Há uma interjeição onomatopaica para designar o vômito. Recuso-me a usá-la. Maluf, todos sabem, é aquele que apareceu na TV aos gritos: “Eu sou o maior ficha-limpa deste país!”
O presidente terá agora de manter alianças para a sagração das urnas. Ele não poderá mais contrariar os reais controladores da injustiça no campo e da injustiça na concentração de renda. É o famoso pacto social, mas às avessas.
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