O REI DO NECROLÓGIO
O deputado Mário Benevides tem uma predileção lúgubre: registrar uma morte em discurso. Pede a palavra e sapeca elogios ao defunto, muita vez mudando apenas o nome e os adjetivos laudatórios. Sentimento mesmo, nenhum. Um colega dele na Câmara me diz: “Só nos últimos dois anos, contei 15. Ninguém encomenda uma alma com tanto prazer.” Vade retro!
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